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Andrea Ghez, Donna Strickland, Maria Goeppert Mayer e Marie Curie || Créditos: UCLA/Divulgação/Getty Images/Reprodução
Andrea Ghez, Donna Strickland, Maria Goeppert Mayer e Marie Curie || Créditos: UCLA/Divulgação/Getty Images/Reprodução

Andrea Ghez (2020)
Nesta terça-feira (6), a cientista americana Andrea Ghez ganhou o Prêmio Nobel 2020 de Física ao lado dos colegas Roger Penrose e Reinhard Genzel. O trio foi responsável por descobertas sobre buracos negros e ela é professora na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles). Durante sua pesquisa, a cientista liderou um grupo de astrônomos que, desde 1990, se concentram na região de Sagitário A. Eles mapearam as órbitas das estrelas mais brilhantes e próximas ao centro da galáxia e chegaram à conclusão que existe um objeto invisível e muito pesado na região. Ele puxa o aglomerado de estrelas e isso, segundo eles, existem quatro milhões de massas solares reunidas em uma região menor que o Sistema Solar.

Donna Strickland (2018)
A cientista canadense recebeu seu prêmio em 2 de outubro de 2018. Professora da Universidade de Waterloo, ela compartilhou a premiação com Gérard Mourou, professor da École Polytechnique, na França, e com Arthur Ashkin, físico que trabalhou no Bell Labs, nos Estados Unidos. A pesquisa aborda lasers e feixes de luz. Ela e Mourou acharam uma forma de esticar e comprimir lasers para produzir pulsos curtos e intensos que são usados na medicina. Já Ashkin descobriu como mover a luz do laser de modo que empurre partículas biológicas.

Maria Goeppert Mayer (1963)
Nascida na Alemanha (em território que agora pertence à Polônia), Maria Goeppert Mayer foi uma das físicas mais importantes de todos os tempos. Ela criou o modelo para a estrutura do núcleo atômico que acabou rendendo a ela o prêmio de 1963. No esquema matemático para a estrutura nuclear em camadas, ela explica por que certos números de prótons ou elétrons resultam em configurações estáveis (os número mágicos).

Marie Curie (1903)
A polonesa recebeu dois prêmios: de Física e de Química. Juntamente com seu marido, Pierre Curie, Marie começou investigações sobre a radioatividade (termo inventado por ela) e descobriu que a radiação era emitida pelos próprios átomos individualmente, e não por interação molecular.

(Por Giorgia Cavicchioli)

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