Publicidade
Leila e Sebastião Salgado, Angélica e Luciano Huck, Oskar Metsavaht, Evandro Teixeira e Walter Moreira Salles, Ingrid Guimarães e René Machado, e Erik Marmo e Larissa Burnier

Sebastião Salgado fez uma visita guiada das mais especiais por sua exposição “Gênesis”, na noite de abertura, nessa terça-feira no Jardim Botânico do Rio. A cada fotografia, uma explicação sobre os bastidores, o quanto esperou pela luz perfeita e a cultura local dos lugares mais remotos em vários países que visitou em oito anos de projeto. “Andei a pé por 55 dias, trabalhei em temperaturas de menos 35 graus, fiz uma viagem com 7 mil renas, passei 47 dias sem tomar banho, tive malária, bebi sangue de bicho e fiquei com o rosto parcialmente paralisado por causa de um vírus”, contava.

Ouvindo, atentamente, estavam Maria Klabin e Walter Salles, Oskar Metsavaht, Walter Carvalho e Angélica, de mãos dadas com Luciano Huck. “Cheguei hoje de Roma, onde fui gravar uma matéria sobre a Copa das Confederações para o ‘Caldeirão’ e vi essa mesma mostra por lá. Sou fã”, contou o apresentador.

Metsavaht também não esconde seu lado tiete. “Gosto de fotografar e filmar e com certeza ele é uma referência. Mas a minha expedição mais longa durou 40 dias. Nunca fiquei fora tanto tempo quanto ele, que faz um verdadeiro mergulho, criando uma estética muito particular. Só de olhar você é capaz de chutar que é uma obra dele.”

Brincamos com o estilista, comentando que os cliques em exibição, sobre a exuberância da natureza e de tribos selvagens, cairiam como uma luva em estampas para a Osklen. Ele achou graça e confessou: “eu adoraria, mas o Sebastião me mata.” É, foto em camiseta não vai rolar, mas quem quiser levar uma pra casa, o preço médio é R$ 25 mil.

Vem ver a galeria completa da exposição e dos convidados

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter