Publicidade

O assunto mais quente do dia é o julgamento de John Galliano. Acusado de ter agredido verbalmente alguns clientes com expressões antissemitas, em fevereiro deste ano, o estilista chegou ao Palais de Justice, em Paris, na manhã desta quarta-feira, vestido todo de preto: calça de couro, blazer e lenço de pois. 

* De acordo com um usuário do Twitter que está, neste momento, dentro do tribunal, já foram lidos pelo júri algum dos termos preconceituosos que Galliano usou.

* Uma das vítimas declarou que ninguém fez nada contra o ataque de John, pois ele é amigo de Arturo Anhalt, o dono do estabelecimento. Em seguida, Arturo negou, dizendo que o estilista só visitava o bar duas vezes por ano.

* Durante a acusação, Galliano afirmou que não se lembra de nada na noite do incidente. "Lembro apenas da chegada à delegacia." A defesa dele é focada no problema do réu com as drogas – segundo ele, o álcool e os tranquilizantes.

* O estilista disse ainda que a morte do pai o afetou muito. "Eu não tive tempo para o luto", falou, dizendo ainda que sofria grande pressão na Dior. A primeira testemunha de acusação, Geraldine Bloch, confirmou que foi ofendida por John.

John Galliano: julgamento por ofensas

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter