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Por causa de problemas técnicos, os shows de Gilberto Gil e Stevie Wonder nesse domingo no Imperator, no Rio, sofreram um atraso de mais de duas horas. Gil, inspiradíssimo, soube ganhar o público que, impaciente, já vaiava. “Me desculpem. Os novos alinhamentos astrais não acabaram com o mundo, mas os eletroeletrônicos ficaram prejudicados”. “Andar com Fé”, “Realce”, “Is This Love”… Foi uma apresentação calorosa, memorável. Um presente mesmo.

Mas aí… Teve mais espera para que o piano de Stevie e os outros instrumentos fossem afinados ali na frente de todo mundo por quase uma hora. Mesmo assim, quando o astro entrou no palco, foi ovacionado. Só que, na primeira canção, pediu para a plateia acompanhá-lo em harmonia. Não gostou do resultado. “O.K, vou lhes mostrar o que é harmonia.” E ficou dando aula de música por dez minutos. Muita gente que já lutava contra o cansaço foi embora. “Nesse tipo de show, gosto de me divertir com o fato de ninguém saber o que vou fazer”, disse. Foi então que ele ficou pigarreando no microfone. “É para a minha garganta, mas é nojento”. De novo, um pedido de harmonia para o público. “Ah, não. Vocês foram fracos. E nunca corram. Estão fora do ritmo.”

Stevie chamou Gil no palco e pediu para ele uma música de fim de ano. Alguém gritou: “Então é Natal!”. E ele devolveu: “Essa não”, puxando… “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel”. Os meninos caçulas do americano, de 7 e 11 anos, apareceram e tocaram uma minibateria. Então, os cantores emendaram com “Superstition” e, na hora de “My Cherie Amour”, outra requisição. “Só as damas cantem ‘uuuh'”. Para ajudar, Gil foi puxar o coro. “Gilberto Gil, eu disse só as mulheres”. Ah, e Stevie pulou “Isn’t She Lovely”. Mas quem é rei não perde a majestade e glamurettes como Bebel Gilberto, Adriana Varejão, Claudia Abreu e Malu Mader foram embora felizes da vida. Saiba quem mais passou por lá:

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