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Um teatro para chamar de nosso: assim foi apresentado o “novo” Theatro Municipal de São Paulo, nesta terça-feira. Há 21 dias sob o comando do novo corpo diretivo, com o maestro John Neschling na direção artística e José Luiz Herencia na direção geral, a casa quer ter o mesmo poder popular do Masp, do Parque Ibirapuera e da Bienal de Artes Plásticas. Para que isso aconteça, há muito trabalho pela frente. Neschling diz que a ideia é que o teatro seja referência como o Teatro Cólon, de Buenos Aires. “Aquilo é uma cidade. É uma máquina de gerar empregos”, defende. As obras para mudar a cara do espaço serão feitas tanto na parte estrutural do prédio quanto na administrativa e na programação.

A ideia é fortalecer o centro da cidade. “No momento em que vivemos, de amor explícito a São Paulo, esse teatro é a joia rara da coroa”, completou Juca. E ressaltou o objetivo de democratizar o acesso à casa. “Queremos que todo paulistano se sinta convidado a frequentar o teatro”. O Vale-Cultura de R$ 50 mensais será aceito na bilheteria. Os ingressos devem custar até R$ 60 em média, e a diferença poderá ser paga em dinheiro.

A programação deste ano inclui sete óperas. Entre elas “Dom Giovanni”, de Mozart, e “La Bohème”, de Giacomo Puccini.  “O Municipal foi construído como um teatro de ópera e queremos que ele volte a sua vocação lírica de qualidade para trabalhar ao lado dos grandes teatros do mundo”, defendeu Neschling.

*A nova gestão da Fundação Theatro Municipal de São Paulo tem Iracity Cardoso como nova diretora do Balé da Cidade de São Paulo e Bruno Facio como regente do Coral Paulistano. Mário Zaccaro segue como regente do Coral Lírico, Jamil Maluf como regente da Orquestra Experimental de Repertório e as diretoras das escolas de dança e música, Susana Yamauchi e Naomi Munakata, respectivamente, também continuam com seus cargos.

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