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Por Danae Stephan

O cantor e compositor Thiaguinho completa 31 anos nesta terça-feira e Glamurama aproveitou para bater um papo com o cantor, que comemora a data com uma festa em família, em São Paulo. Engajado e muito ligado a suas raízes, ele falou sobre preconceito, oportunidades e cotas raciais. Confira:

Você sofre preconceito? Ou já sofreu? “Sofri muito sim, mas hoje é menos, porque a fama acaba mascarando esse problema. No Brasil existe muita hipocrisia com relação ao racismo. É uma questão delicada, porque a maioria da população é negra”

E como isso afetou sua vida? “Eu sempre usei o fato de ser negro e diferente dos meus amigos de maneira positiva”

Diferente por quê? “Eu estudei em escolas particulares e era sempre o único negro da sala. Então eu me esforçava mais, porque eu não estava ali sozinho. Eu representava uma galera que não tinha tido a mesma oportunidade que eu. Ficava sempre entre os três melhores alunos da classe. Tinha que tentar ser o melhor e provar que eu era capaz. Essa cobrança inevitável”

E como sua família lidava com isso? “Meus pais eram professores de educação física e me incentivaram muito, sempre. E temos vários exemplos de negros bem-sucedidos na família, o que também ajudou, e abriu uma perspectiva”

Você é favor das cotas? “Claro! Acho necessário. Porque a questão dos negros é histórica e cultural, e aos poucos estamos conquistando nosso espaço. As cotas são uma dívida que o Brasil tem com a gente.”

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