Tony Ramos esteve na pré-estreia carioca de “Getúlio”, essa quarta-feira no Village Mall, na Barra da Tijuca. Sobre o personagem que interpreta no cinema, ele disse: “Getúlio foi um grande ditador. Não mudei de opinião com o filme. O que mudou foi que passei a pensar por que, apesar de tudo, ele era tão adorado pelo povo. Tive amigos, já falecidos, que sofreram perseguição no governo dele, como o Mario Lago. Ao mesmo tempo, Getúlio às vezes surpreendia, por exemplo em relação às leis do trabalho. Minha visão não é mais maniqueísta. Era um ser humano que também sabia ser amoroso. O Brasil às vezes gosta de ser tutelado, protegido por um grande pai. Me preocupo com isso. É preciso captar, aprender e refletir. Não precisamos de pai, e sim de educação. É uma equação simples: ocupar as crianças desde a manhã até o miolo da tarde na escola.”
* A eficiência na caracterização até assusta. Mas não era fácil ficar parecido com o político… “Eram 2 horas e meia na maquiagem todo dia. Aplicavam látex liquido no meu rosto e usavam a navalha na minha testa e na nuca, esculpindo meu cabelo fio o fio. Fora o enchimento. Engodei só de mentirinha.”
* Tony já se prepara para protagonizar “O Rebu”, próxima novela das 23h. “Uma parte da equipe, que é a mesma de ‘Amores Roubados’, viaja neste sábado para a Argentina. Eu vou passar a Páscoa com minha família em São Paulo e na segunda-feira cedinho embarco pra lá. Vamos gravar em uma cidade pequena, perto de Buenos Aires.”
* Sobre brincadeiras em relação ao seu posto de garoto-propaganda de uma empresa produtora de carne bovina, o ator deixa claro que se preocupa com o que recomenda para a população. “Carne é proteína, faz bem. Não faço propaganda de cigarro ou bebida, apesar de beber.” Tá certo…
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