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Anna Sorokin
Foto: Reprodução/Instagram

Bilionária fake, prisioneira condenada por roubo e vários tipos de fraudes que resultaram em prejuízos de US$ 275 mil (R$ 1,2 milhão) para as suas vítimas, tema da série “Inventando Anna” da Netflix e, agora, artista com trabalhos expostos em galeria de Nova York.

Esses são alguns dos títulos de Anna Sorokin, a trambiqueira russa de 31 anos que costumava se apresentar nos grandes círculos da Big Apple como herdeira de uma família riquíssima e tradicional da Alemanha. Ou ainda como investidora de um fundo fiduciário com patrimônio líquido de € 60 milhões (R$ 309 milhões).

O título de artista, no entanto, é o mais recente, em razão da exposição “Free Anna Delvey”, que estreou na semana passada na modesta galeria de arte pop-up A To Z Couriers, que fica no Lower East Side de Manhattan.

Batizada com o nome que Sorokin usava para aplicar seus golpes, a mostra inclui trabalhos de 33 artistas, todos inspirados nela, e cinco assinados pela própria musa deles durante sua passagem pela penitenciária feminina Bedford Hills, a maior do estado de Nova York entre as femininas.

Como tinha apenas folhas pequenas para desenhar, as obras de Sorokin foram redesenhadas em tamanho maior e próprio para serem expostas por Alfredo Martinez. O artista americano de origem cubana também já passou um bom tempo atrás das grades por falsificar desenhos que atribuía serem de Jean-Michel Basquiat para vendê-los por altas somas de dinheiro.

Já as obras de Anna Sorokin estão à venda por US$ 10 mil (R$ 46,7 mil) cada um. Ao que parece, Sorokin e Martinez se tornaram amigos por correspondência depois que ele a enviou uma carta na prisão.

Nova série na Netflix

O nome de Sorokin, que na verdade é Anna Vadimovna Sorokina, voltou a chamar atenção desde a estreia, em fevereiro, de “Inventing Anna”, uma produção criada e produzida por Shonda Rhimes e baseada nas peripécias ilegais da russa que enganou meio mundo.

De acordo com a mídia americana, a gigante do streaming pagou a ela um cachê de US$ 320 mil (quase R$ 1,5 milhão) pelo direito de explorar sua história. Com o sucesso da empreitada, a Netflix também negocia com Sorokin a produção de uma série documental na qual sua versão dos fatos poderia ser dada com entrevistas exclusivas.

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