Publicidade

O apresentador Amaury Jr. relembrou, em um artigo na última edição da Revista Joyce Pascowitch, o período de transição dos anos 1970 para os 1980. O clima era de glamour, euforia e festa. As casas noturnas mais badaladas eram o Gallery e a Aquarius, em São Paulo, e o Hippopotamus e o Regine’s, no Rio – e muitas histórias míticas e até escandalosas rolaram nesses lugares.

* No Gallery, por exemplo, a atriz Matilde Mastrangi, considerada uma das mulheres mais sexy do Brasil na época, fez um striptease após não ter recebido o cachê por uma performance. Alguém sugeriu que ela tirasse uma peça de roupa por US$ 500 – e assim por diante, até ficar completamente nua. A história foi publicada em vários jornais, provocando uma saia justa entre os empresários que estavam presentes.

* Uma habitué do Gallery, sempre quando estava em São Paulo, era a primeira-dama Dulce Figueiredo. Segundo Amaury, ela adorava dançar e sempre reservava a “mesa vitrine”, como era conhecida a principal da casa. Certa vez, numa promoção de uma montadora, ela ganhou um carro para a LBA, sua entidade beneficente. Foram nesses anos, também, que surgiu o hábito de tomar guaraná com laranja, e os estilistas favoritos das glamurettes eram Clodovil, Markito, Ney Galvão, Roger e Ugo Castellana.

Amaury Jr.: relembrando anos fervidos

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter