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Musk e uma de suas mansões em LA, colocada à venda por US$ 62,5 mi || Créditos: Reprodução
Musk e uma de suas mansões em LA, colocada à venda por US$ 62,5 mi || Créditos: Reprodução

Elon Musk prometeu dia desses no Twitter que vai vender a maior quantidade de bens materiais possível em um futuro próximo, mas muita gente achou que essa era apenas mais uma bravata do bilionário sul-africano no microblog. Ledo engano, já que apenas nessa semana o cofundador da montadora de carros elétricos Tesla listou nos classificados pelo menos três de suas propriedades residenciais nos Estados Unidos.

A mais cara delas fica em Bel-Air, bairro nobre de Los Angeles, e foi colocada à venda por US$ 62,5 milhões (R$ 361,2 milhões) em um anúncio em que é descrita como “um projeto para os grandes pensadores com uma das melhores vistas” da cidade. Musk também quer se desfazer de uma mansão de dez quartos que tem em San Francisco, pela qual está pedindo US$ 35 milhões (R$ 202,3 milhões).

A terceira propriedade também fica em LA, e nesse caso trata-se de um rancho que já pertenceu a Gene Wilder e que foi comprado por Musk em 2013, e cujo preço de venda foi fixado em US$ 9,5 milhões (R$ 54,9 milhões). O namorado de Grimes tem pelo menos outras seis residências nos mesmos padrões das três listadas, e todas na Califórnia e razoavelmente perto de Palo Alto, onde fica a sede da Tesla.

Já o “downsizing” imobiliário tem a ver com o novo “way of life” dele, que está cada vez mais focado em seus planos de colonizar Marte com sua empresa de aviação espacial, a SpaceX. Fiel a isso, o chamado “Homem de Ferro da vida real” acredita que certos luxos terrenos não passam de distrações para alguém que, como ele, tem objetivos bem maiores do que a maioria dos terráqueos. (Por Anderson Antunes)

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