Publicidade
Caetano Veloso mostrando o manuscrito de uma música sua, que doou para o leilão, uma tela que Emicida ofereceu para a causa, alguns dos itens arrematados e a roda de samba que rolou no fim da noite: #somostodosamarildo

Paula Lavigne promoveu, nessa terça-feira em seu apartamento em Ipanema, um leilão para levantar fundos para comprar uma casa para a família do ajudante de pedreiro Amarildo, desaparecido desde julho, quando -de acordo com investigação da Polícia Civil- ele teria sido assassinado por PMs da UPP da Rocinha, no Rio, após uma sessão de tortura. A meta inicial era arrecadar R$ 50 mil, o preço do imóvel, mas o montante teria chegado a R$ 250 mil, entre a venda de ingressos e o valor das peças arrematadas. A diferença será doada a uma ONG.

Entre os itens disponibilizados por artistas para a causa, uma bateria cedida pelo Jota Quest, um trompete de Alcione, um ukulele de Marisa Monte, um violão de Zezé di Camargo e Luciano, uma bacurinha de Carlinhos Brown, o manuscrito da canção “Perdeu”, de Caetano Veloso, e obras de arte de Ernesto Neto, Guga Ferraz, Mateus Rocha Pitta, Raul Mourão, Marcos Chaves, Carlos Latuff e Emicida, que assina a tela aqui em cima.

A noite ainda contou com roda de samba com os músicos presentes: útil e agradável. Passaram por lá Carolina Dieckmann, Fernanda Torres e Andrucha Waddington, Ricardo Waddington, Fernanda Lima, Regina Casé e Estevão Ciavatta, Claudia Kopke, Felipe Veloso e mais uma turma das boas.

* Em novembro, Caetano e Marisa farão um show no Circo Voador, batizado de “Somos Todos Amarildo”.

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter