Publicidade

O sucesso de vendas das canções de Whitney Houston logo após o anúncio sobre a morte da cantora não foi suficiente para cobrir a dívida que ela tinha com a Sony Music. Em 2001, Whitney assinou um contrato de US$ 100 milhões com a gravadora, valor que ela recebeu adiantado. No entanto, o envolvimento da cantora com drogas pesadas acabou prejudicando a voz dela, causando problemas em sua performance em estúdio e, por conseqüência, queda nas vendas de discos.

* Segundo estimativas, nos últimos dez anos Whitney faturou US$ 40 milhões com os poucos álbuns que lançou. A quantia, somada aos valores atribuídos a ela após sua morte, deixou um saldo de pelo menos US$ 20 milhões com a Sony. Para piorar a situação, Whitney não era a autora das canções que se tornaram famosas por meio de sua voz, o que significa que os herdeiros dela não terão direito a royalties.

* Aliás, desde que "I Will Always Love You" voltou ao topo das paradas nos Estados Unidos, a cantora country Dolly Parton – que escreveu a música – o produtor Clive Davis e o ator Kevin Costner, co-produtores da trilha sonora do filme "O Guarda-Costas" ganharam mais dinheiro individualmente do que o espólio de Whitney. Isso significa, entre outras coisas, que Bobbi Kristina, filha de Whiney, e Cissy Houston, mãe da cantora, só terão algum lucro quando a dívida com a Sony for quitada, o que pode levar anos. Ou até mesmo décadas.

Whitney Houston: novo recorde

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter